Conferências


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Ciclo das conferências Fotografia e Arte

Programação e organizador do ciclo de conferencias sobre fotografia contemporânea, “Encontros do Olhar _ Fotografia e Arte”, no Instituto Português de Fotografia do Porto, com Ricardo Nicolau, Sandra Vieira Jurgens, Luís Fortunato Lima, André Cepeda, Rita Castro Neves, João Tabarra e Miguel Von Hafe Perez , realizado entre 2006 e 2007

Ciclo das conferências A fotografia acolhida pela pintura

Organização do ciclo de conferencias “A fotografia acolhida pela pintura”, com Arlindo Silva, José Almeida Pereira e Luís Fortunato Lima. Realizado em 2006 na Escola Superior Artística do Porto.

A Poesia Experimental Portuguesa 1960 - 1980

por António Preto

Quarta-feira, 05 de Abril de 2006 - 21h30 – 24h00

ORGANIZAÇÃO: José Maia

CO-ORGANIZAÇÃO: Mauro Cerqueira

A Poesia Experimental

Poesia Experimental – Poesia que se preocupa com as bases e a evolução do acto poético e do poema como objecto. O estudo do resultado das experiências realizadas é fundamental. Nesse estudo reside de facto o valor de projecção do acto criador experimental. Por ele a poesia experimental é sinónimo de Arte de Vanguarda.

Ernesto M. de Melo e Castro in A Proposição 2.01, p. 46.

[…] A atitude experimental – correspondendo a uma forma criativa de investigar as possibilidades da linguagem poética submetendo-a a uma experimentação sistemática – tem por objectivo tentar produzir novas formas de praticar a poesia. Nesse contexto, o programa ou o processo, e a reflexão sobre ele são fulcrais para a experiência em si, que é simultaneamente exercício e meditação sobre a linguagem.

Ana Hatherly

Posicionando-se à margem do sistema literário, a poesia experimental interpela outras áreas do experimentalismo estético – particularmente as artes plásticas, a música, as artes performativas e o cinema –, participando assim da tendência de supressão de fronteiras disciplinares, que as vanguardas, de uma maneira geral, prefiguram.

OBJECTIVOS

Pelo facto de em Portugal, a historiografia literária, excluir a poesia experimental portuguesa e os comentadores críticos e historiadores de arte não realizarem estudos aprofundados sobre a relação VERBAL – VISUAL; dificulta o entendimento da situação histórica da Poesia Experimental em Portugal e o reconhecimento dos artistas que neste campo actuam.

Esta conferência permitirá:

  • aprofundar os conhecimentos relativamente á confluência entre o verbal e o visual,
  • um melhor entendimento da Poesia Experimental portuguesa
  • conhecer os antecedentes da Poesia visual,
  • constatar que este tipo de criações abrange múltiplas áreas de intervenção artística, múltiplos campos disciplinares (desenho a pintura, a colagem, a escultura, a instalação, a performance entre outras),
  • constatar que alguma da produção estética na Poesia Experimental, se caracteriza pela heterogeneidade e pela hibridez, em criações interdisciplinares e transdisciplinares como: os poemas-objectos, poesia-visual, poesia fonética, poesia cinética, poesia-acção, poesia programática, poesia conceptual ou videopoesia; apresentadas em publicações, exposições, happening, ou outros.

António Preto é autor da tese de mestrado A Poesia Experimental Portuguesa – Anos 60 aos anos 80.

Nesta conferência, irá apresentar

  • uma contextualização histórica da Poesia Experimental,
  • condição de neo-vanguarda da Poesia Experimental
  • referencias a movimentos paralelos, surgidos internacionalmente e no seguimento da Poesia Concreta,(como por exemplo o Experimentalismo).
  • a influencia de movimentos históricos como:

o Barroco,

o Dadaísmo,

As Vanguardas poéticas do primeiro modernismo em Portugal, (Orpheu e Futurismo,)

o Surrealismo

a novíssima poesia portuguesa,





ciclo do conferencias: artistas comissários

Evento: apresentação de projectos de artistas-comissários

e conferências sobre a acção do artista-comissário

Designação do evento: artistas-comissários

Participantes: Artistas plásticos

André Sousa, Carla Cruz, Carla Filipe, Eduardo Matos ,

Isabel Carvalho, Isabel Ribeiro, João Fonte Santa, João

Sousa Cardoso, Mafalda Santos, Miguel Carneiro, Paulo

Mendes, Pedro Amaral, Renato Ferrão, Rita Castro Neves

Historiador e Critico de arte Sandra Vieira

Local: auditório da esap - Escola Superior Artística do Porto

Contactos:

Escola Superior Artística do Porto

Largo São Domingos, 80

4050-545 Porto

Telefone 223 392 130

Fax 223 392 139

Artesplasticas.esap@clix.pt www.esap.pt

Informações: José Maia tel: 93 32 88 141

Programação: José Maia

Organização: José Maia e direcção de artes plásticas da esap

Design: João Marrucho

O evento:

A autonomia do artista enquanto criador e enquanto responsável pela exibição da sua obra, é um dos pontos importantes a abordar num estabelecimento de ensino que forma futuros jovens artistas.

Estas apresentações e conferência permitirão apresentar a acção de artistas-comissários.

Nos dois últimos anos, vários jovens artistas têm apresentado em diversas exposições e mostras, as suas obras e as de outros artistas. Poderemos ver pela sua acção uma necessidade de contrariar as escassas exposições e eventos que têm ocorrido fora do sistema institucional e comercial.

Pela sua carreira, pelo seu percurso e forma de estar no panorama artístico nacional, estes artistas poderão apresentar aos estudantes de artes (futuros artistas) e jovens artistas, alternativas, outras soluções e outras formas de actuar no campo da arte.

Programa:

20 Janeiro- 21.30h

Carla Filipe, Eduardo Matos, Isabel Ribeiro, Renato Ferrão apresentarão a actividade do SALÂO OlÍMPICO

André Sousa, Mafalda Santos, Miguel Carneiro apresentarão o espaço PêSSEGOpráSEMANA .

“PêSSEGOpráSEMANA é um espaço informal onde se cruzam processos de produção, exposição e discussão de projectos artísticos.

É uma casa na Rua Antero de Quental, no Porto, composta por salas de atelier privado, divisões destinadas à exposição, apresentação de trabalhos e outros eventos (música, teatro, performance, deejaying) e uma pequena cozinha.

Partilhado pelas muitas pessoas que por ali passam, foi-se caracterizando como um ponto de encontro, diálogo e projectação de iniciativas. O que conduziu a uma vontade de criar uma estrutura gerida à margem do circuito galerístico e institucional, que permitisse a experimentação tanto ao nível organizativo como de apresentação de projectos, e albergar as novas propostas de jovens artistas emergentes.

O PêSSEGOpráSEMANA já contou 12 eventos, nos quais intervieram muitos artistas do Porto, Lisboa (e outras cidades do país), Alemanha, França e Hungria, com voz activa tanto na área das artes plásticas, como da música, performance e vídeo.

Para 2003/2004, apresenta-se já com a programação de um conjunto de exposições individuais, performance, recolha de livros de artista , exposição colectiva de desenho e pintura procurando dar continuidade à dinâmica criada ao longo destes últimos dois anos.

O PêSSEGOpráSEMANA planeia para 2004 encaminhar as suas várias iniciativas para itinerancias noutros espaços da cidade do Porto, bem como para outras cidades. Procurará também, desenvolver novos projectos de colaboração com grupos e instituições nacionais e estrangeiras.”

Todos os participantes apresentarão as três edições do evento “Pontos de contacto” (percursos pelos vários ateliers e espaços distribuídos pelo centro da cidade do Porto. Este evento possibilitou a apresentação de obras de cerca de cinco dezenas de jovens artistas).

“Pontos+de+contacto” evento organizado pelo grupo inter+disciplinar+idades da FBAUP (do qual alguns membros do PêSSEGOpráSEMANA faziam parte), procurava a dinamização das práticas criativas de novos artistas, através da criação de um percurso por vários ateliers e outros espaços na cidade, visando a criação de um circuito artístico alternativo ao institucionalizado.

Eduardo Matos apresentará as exposições colectivas “North by Northwest” (Caldeira 213) e “To play and the Monkey Business” (Artmosferas) que organizou.

29 Janeiro – 16.30h

Isabel Carvalho e Carla Cruz apresentarão a actividade do espaço Caldeira 213 e dos Ateliers Mentol e o projecto “La Balancette”.

A Caldeira 213 foi uma associação constituída em 2000 quase exclusivamente por finalistas ou recém licenciados de Belas-Artes, no total 10 membros. Ligados por laços de amizade, trabalho juntos, ou por estarem a constituir colectivos artísticos como foi o caso da ZOiNA (grupo feminista de intervenção artística). A urgência foi de certa forma para não nos desagregarmos e perdermos aquilo que é, ao fim e ao cabo, o melhor das Belas Artes: o convívio, as discussões e as conversas de atelier ou de café entre estudantes. Tendo em conta a dificuldade que um jovem artista encontra após terminar as belas artes e sabendo que a maior parte, de facto, deixa completamente de produzir, resolvemos criar um espaço que fosse por um lado de produção e por outro de divulgação.

Encontrado o espaço, fantástico e muito curioso na sua configuração que desfaz a diferença de cota entre duas ruas, a entrada na Rua dos Caldeireiros e a Rua da Vitória constituído por uma série de socalcos, começou a construção do que viria a ser a associação Caldeira 213. Na parte de baixo encontravam-se os nossos ateliers e na parte de cima, a parte da loja e da primeira cave, foi transformada num espaço público.

Começámos por uma exposição que se chamava "DESAUTORIZADO" e que brincava um bocado em torno da ideia de "autor" na arte contemporânea. E daí em diante e durante quase 3 anos a Caldeira 213 não parou, albergando artistas e iniciativas de carácter muito variado. Fazendo mesmo pontes com outras associações e artistas de outros países.

O colectivo Ateliers Mentol foi constituído em Setembro de 2003 por: Carla cruz, artista plástica, 1977, Isabel Carvalho, artista visual, 1977 e Pedro Nora, designer gráfico, 1977, para dar rosto às iniciativas que produzimos em conjunto.

Duma primeira intervenção, na botique de nome “La Balancette” na Rua Formosa, que nos atraiu pelo seu «decór e que acabou por fechar logo após a nossa intervenção, levou-nos a pensar nas diversas lojas, cafés e cinemas que vão desaparecendo, em especial o comércio tradicional. Foi então que tomamos a decisão de estender esta intervenção, no espaço e no tempo. Aqui surgiram as linhas gerais do projecto “La balancette” (projecto que já vai na sua 2ª edição)

Atentos ao contexto que nos rodeia deparamo-nos com a crescente desertificação e mutação da baixa portuense. Decidimos não ser apenas observadores deste processo mas intervenientes, para questionar e compreender esta mudança.

Para além da “La Balancette” o colectivo aproveita o facto de ter um atelier, para organizar encontros, festas e intervenções artísticas, como foi o de 20 de Dezembro de 2003, que reuniu trabalho do colectivo ZOiNA, de Catarina Carneiro de Sousa e Luís Eustáquio.

João Sousa Cardoso apresentará o seu percurso artístico.

“Entre 1998 e 2000, desenvolvi várias experiências que pretendiam dinamizar o campo das artes visuais no Porto, com particular atenção ao cruzamento de gerações: convocar os artistas firmados para diálogos e parcerias com jovens artistas. Fui co-editor da publicação Desvio 265 (publicada pela Faculdade de Belas Artes do Porto e pela Galeria Canvas, 1998/99). Comissariei as exposições EU, TU, TUDO, TODOS (Galeria Canvas, 1999), Paglia Obscena (Um Diapositivo para Você, 2000) e Arritmia – As inibições e os prolongamentos do Humano (Mercado Ferreira Borges, 2000).

À procura de novos caminhos para o fazer e o pensar, organizei um ciclo de debates em torno da obra de Ernesto de Sousa, na Caldeira 213: Revolution My Body/Conversas em torno de Ernesto de Sousa. Sem apoios institucionais, os debates tinham regularidade semanal, ao longo de quase três meses e contaram com a participação, entre outros, de Alberto Carneiro, Fernando Calhau, Eduarda Dionísio, Leonel Moura, Miguel Wandschneider, António Barros, Saguenail, Regina Guimarães e Miguel Leal.

Depois desse olhar-para-trás, desenvolvi um trabalho de campo com a Daniela Paes Leão, ao longo de nove meses (entre Janeiro e Junho de 2001) com o Rancho do Douro Litoral, cuja sede existe a alguns metros da Caldeira 213, no bairro da Vitória. Daí nasceria Romaria da Autogénese, projecto colectivo de um happening pelas ruas do bairro, com banda sonora dos The Astonishing Urbana Fall, e participações de Silvestre Pestana, Regina Guimarães, dois campeões nacionais de boxe e os habitantes do bairro. A par de um livro que complementava o discurso antropológico, etnográfico e estético em torno da microcultura estudada.

Fomos convidados pela Fondazionne Pistoletto, em Biella (Itália), para aí desenvolver um trabalho de residência entre Junho e Outubro de 2002. Decidimos investigar as vidas que habitavam um pequeno café onde os emigrantes do Magrheb conviviam com os emigrantes do sul de Itália, operários e reformados. Desse trabalho, resultaria O Olho e a Lâmina, conjunto de dois filmes, projectados na praça em frente ao dito café e apresentado no Porto no espaço Pêssego prá Semana, em Março de 2003.

Entre Maio e Junho de 2003, a pretexto de um festival de arte contemporânea em Jerusalém, desenvolvi um trabalho de campo num bairro afro-palestiniano, em que os habitantes reinterpretavam, através do olho da câmara de filmar, o seu espaço vital, as heranças culturais da África subsariana e os constrangimentos do conflito israelo-árabe. Cinema Mudo é o trabalho final dessa investigação, projectado nesse bairro e a apresentar em inícios de 2004, no Porto.

Entretanto, encontro-me a terminar uma Tese de Mestrado sobre e “Práticas e Inteligibilidade do Vídeo em Portugal”, escrevo regularmente para publicações teóricas alternativas e publiquei dois livros: “Romaria da Autogénese” (com Daniela Paes Leão, em 2001) e, em Maio de 2003, “Reprodução – Manual para Articular”, em co-autoria com António Preto, e participação de Püpügrafik e Regina Guimarães. “

João Sousa Cardoso

Março 2 – 17.30h

O artista e comissário Paulo Mendes apresentará os projectos projectos que comissariou:

HEAVEN, INC., Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Coimbra 1995,

ZAPPING ECSTASY, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Coimbra, 1996,

PAISAGEM ECONÓMICA URBANA, Galeria Graça Fonseca, Lisboa 1997,

ANATOMIAS CONTEMPORÂNEAS (c/ Paulo Cunha e Silva), Hangar K7, Fundição de Oeiras, Oeiras 1997,

(A)CASOS (&)MATERIAIS #1 e #2, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Coimbra 1998, 1999

PROJECTO W.C. CONTAINER: 1.QUARTO INTERIOR; 2.PLASTIKROOM; 3.QUARTO DISFUNCIONAL; 4.QUARTO DA DOR / HOUSE OF PAIN; 5. SCREEN TEST ROOM; 6. PERVERSE SPACE ROOM; 7. QUARTO EXTERIOR; 8.CONFIDENTIAL REPORT ROOM; 9.PHALLUS ANXIETY; 10.CÚS QUE FALAM; 11.TRY TO BE MORE ACCOMODATING (WE LOVE OUR AUDIENCE); 12.SOFT SENSE; 13.I’LL BE YOUR MIRROR; 14.RETROSPEKTIV ALL STARS; 15.ELECTRIC HOUSE; 16.DRY; 17.MORPHING MOSH (TRANSGLOBALIMMIGRATION), 18.RÉTRO.SPEKTIVA.RELATÓRIO CONFIDENCIAL 1999-2001Edifício Artes em Partes, Porto, 1999, 2000, 2001

PLANO XXI / PORTUGUESE CONTEMPORARY ART. CINEMA & MUSIC, Glasgow School of Art, Street Level Photoworks, G-Mac /Glasgow media access centre, Intermedia Gallery, Market Gallery, Gilmorehill Cinema, Visual Art Projects e The Arches, Glasgow, Escócia, 2000

CONTAMINANTES/COMUNICANTES, (c/ Victor Neves e David Santos), Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA), Lisboa, 2000

321 M2, TRABALHOS DE UMA COLECÇÃO PARTICULAR, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Coimbra, 2001

URBANLAB.bienal maia_2001 / shortcut, Forum da Maia, Praça do Município, Centro Comercial Venepor, Urbanlab Factory (antiga fábrica Fimai), Maia, 2001

REGRAS DO JOGO DA GLÓRIA, Artemosferas, Porto, 2001

PROJECTO IN.TRANSIT: 1.SWEET DREAMS; 2.ALWAYS THERE; 3.ALHEAVA/IN.TRANSIT, 4.O OURO DOS IDIOTAS; 5.I KNOW I’M NOT TO BLAME; 6.SAURAU; 7.ANIMATEUR AMATEUR; 8.DIAMANTE, Edifício Artes em Partes, Porto, 2002, 2003

Março 16 – 21.30h

Os artistas João Fonte Santa e Pedro Amaral apresentarão as seguintes exposições:

Agência 117- Cash & Carry (Agência 117-1998), Sparring Partners Academy Art Collection,( Gal. Z.D.B., Lisboa 2001)-, programação do projecto Tôo Drunk To Fuck e exposição Lost In Music incluida no mesmo projecto ( Lisboa 2002 ), Correi Lágrimas Minhas, Disse O Polícia / O Homem Ínvisivel, com Alice Geirinhas, Fernando Ribeiro, Pedro Amaral, Rafaela Macedo e Rui Silvares. ( Gal. Z.D.B., Lisboa 2004).

Abril 20 – 21.30h

A artista, performer e comissária Rita Castro Neves apresentará Dia E Vento, brrr - Festival de Live Art e Amorph!99 International Performance Festival

Dia E Vento, comissariado com Cristina Grande, para a Fundação Ciência e Desenvolvimento/Teatro do Campo Alegre. Um programa que compreendeu três mostras de carácter pluridisciplinar concentradas num só dia e no espaço do Teatro do Campo Alegre. - 2001

brrr - Festival de Live Art. Um festival internacional em 3 dias no Porto. Brrr 2001 co-produção brrr/ A.N.C.A./T.N.S.J. para o PoNTI e Porto 2001, área do Pensamento: 27 artistas de 10 países. Brrr 2003, produção TNSJ : 20 artistas de 6 países,

Amorph!99 International Performance Festival, com Stig Baumgartner, o festival bi-anual da asoociação finlandesa de artistas multimedia MUUry, ForumBox, Helsínquia – 1999”

Abril 27– 17.30h

A terminar o ciclo de apresentações de artistas-comissários a historiadora e critica de arte Sandra Vieira proferirá a conferência

A acção do artista-comissário

“Época marcada no domínio da arte contemporânea pelo lançamento de muitas iniciativas e exposições artísticas de carácter “independente” em relação ao campo galerístico e à acção desencadeada pelas grandes insituições culturais, o final dos anos 80 e a década de 90, podem considerar-se uma fase emblemática no que diz respeito à intervenção programática dos artistas plásticos na apresentação pública da sua actividade artística.

Em Portugal, este fenómeno está associado a uma nova geração de artistas que procura associar a sua actividade artística ao lançamento de projectos de comissariado individuais e de autoria colectiva, mantendo o desejo de alterar os pârametros em que habitualmente decorrem a exibição e a recepção do fenómeno artístico.

Nesta perspectica, cabe enquadrar a natureza da actividade do artista-comissário e contextualizar a sua intervenção no panorama cultural e artístico português.”

Sandra Vieira Jürgens

Sandra Vieira Jürgens. nasceu em 1969. Formada em História /variante de História da Arte e pós-graduada em História da Arte Contemporânea. É autora de textos sobre arte contemporânea publicados em livros, revistas e catálogos. Actualmente, colabora com o Sector de Educação do Centro de Arte Moderna/Fundação Calouste Gulbenkian e integra equipa de colaboradores das seguintes publicações: arq./a – Revista de Arquitectura e Arte; Arte y Parte – Revista de Arte: España, Portugal e Iberoamérica; [W] Art; e Pangloss.