O espaço

Uma Certa Fala de Coerência
inaugura dia 30 de Outubro de 2009, sexta, às 22h00,
na Rua dos Caldeireiros, 77, Porto

apresenta
o passado também se inventa, Museu de Arte Popular

uma exposição de Paulo Mendes

comissariada por JOSÉ MAIA

fotografia de Daniel Pires

Partindo da referência a um Museu em vias de extinção, testemunho presente de um passado político e artístico, será construída uma nova instalação que percorre o espaço precário e degradado onde acontece a exposição. Situação que convoca paralelismos com a do referido Museu, onde decorrem obras visando transformar o espaço numa evocação da língua portuguesa, num novo Museu. Por despacho anula-se um Museu e outro reaparece no mesmo local obedecendo aos propósitos do momento político, carregado de adjectivos globalizantes acerca de uma suposta língua comum. Ao peso da universalidade da língua portuguesa cai o projecto modernista do Museu de Arte Popular e apaga-se mais um dos últimos vestígios contemporâneos relacionados com a Exposição do Mundo Português e que retratava algumas das estratégias da Política de Espírito levada a cabo no período do Estado Novo.

P.M. out. 09




A exposição

o passado também se inventa, Museu de Arte Popular

integra a série de trabalhos S de Saudade.

Este conjunto de trabalhos foi sendo desenvolvido entre 2007 e 2009 e foi apresentado, sempre com a introdução de novos trabalhos, em quatro exposições individuais

S de Saudade, Retratos da vida portuguesa na Galeria Reflexus (2007)
S de Saudade, O Passado e o Presente no projecto IN.TRANSIT (2008)
S de Saudade, Diorama da nossa História Natural no Museu do Neo Realismo (2008)
S de Saudade, au hazard Salazar no Museu Nogueira da Silva (2009)




Informações:
Exposição: individual de artes plásticas
Título da exposição: o passado também se inventa, Museu de Arte Popular

Artista: Paulo Mendes _ www.paulomendes.org


Programa:

Inauguração: 30 de Outubro de 2009, sexta, às 22h00,

Conversa: 14 de Novembro de 2009, sábado, às 17h00

Conversa sobre o trabalho de Paulo Mendes


Local: Uma Certa Fala de Coerência, Rua dos Caldeireiros, 77, Porto
Patente até 21 de Novembro
Horários: Sábado das 15H30 às 19H30


Programador convidado: José Maia
Programação do espaço: André Sousa e Mauro Cerqueira
Entrada: livre
Visitas por marcação:Paulo Mendes (artista), tel: 936396964

José Maia (programador convidado), tel: 93 32 88 141


Mais informação: Paulo Mendes (artista), tel: 936396964

José Maia (programador convidado): tel: 93 32 88 141


Design: André Sousa e Mauro Cerqueira
Organização: André Sousa e Mauro Cerqueira, Paulo Mendes e José Maia

Apoio á produção PLANO 21 associação cultural+ Blues Photography Studio+Carla Filipe


Contactos: Uma Certa Falta de Coerência
Rua dos Caldeireiros 77
4050-140 Porto
Portugal

(+351)919272115
(+351)917910031

Mail: acertainlackofcoherence@gmail.com
Site: http://umacertafaltadecoerencia.blogspot.com/

+ info sobre expo _ www.paulomendes.org

+ http://josemsmaia.blogspot.com/


Imagem: PAULO MENDES

Museu de Arte Popular 1948-2009

2009

Grafite sobre papel

42x59 cm



PAULO MENDES
www.paulomendes.org

Nasceu em Lisboa em 1966. Trabalha em Lisboa e no Porto.

Artista plástico de formação, comissário de exposições e produtor de projectos culturais. Fundador e membro da direcção da PLANO 21.associação cultural (www.plano21.net).

Apresenta o seu trabalho individualmente e em colectivo desde o início da década de 90.

A contaminação entre as várias disciplinas - visuais e performativas - e a diversidade de suportes usados caracterizam o seu trabalho.

Participou e comissariou numerosas exposições, independentes e institucionais, que marcaram o desenvolvimento do trabalho de uma nova geração de criadores.

O seu trabalho foi apresentado colectivamente ou individualmente em exposições como: IMAGENS PARA OS ANOS 90 (1993 / Fundação de Serralves e Culturgest), DO IT YOURSELF-FAÇA VOÇÊ MESMO (1993 / Galeria Quadrum), MADE IN PORTUGAL - VISITE O AMBIENTE MODELO (1993 / Galeria Graça Fonseca), ESPECTÁCULO, EXÍLIO, DERIVA, DISSEMINAÇÃO: UM PROJECTO EM TORNO DE GUY DEBORD (1995 / Metalúrgica Alentejana), PENINSULARES (1995 / Galeria Antoni Estrany, Barcelona), GREENHOUSE DISPLAY (1996 / Estufa Fria), MAIS DO QUE VER (1996 / 3.ª Jornadas de Arte Contemporânea do Porto / Moagens Harmonia), X-RATED (1997 / Galeria ZDB), II BIENAL DE FAMALICÃO - EM TORNO DE CAMILO (1997 / Fundação Cupertino Miranda), O IMPÉRIO CONTRA ATACA (1998 / Galeria ZDB e Capella de L’Antic Hospital de la Santa Creu, Barcelona), KARAOKE LIFE PROJECT /#2 KALEIDOSCOPE FRENZY (1999 / Galeria João Graça), MISTURA + CONFRONTO (2001 / Central Eléctrica do Freixo), VENEER / FOLHEADO (2003 / Catalyst Arts, Belfast), COMO SI NADA, COLECCIÓN JUAN REDÓN (2003 / Fundació Foto Colectania, Barcelona), SCHIZOLIFE SYSTEMS (2004 / CAPC), OBRAS DA COLECÇÃO DE IVO MARTINS (2004 / Culturgest -Porto), PORTUGUESE SCREEN VIDEOART SHOWCASE (2005 / Video Art Festival LOOP’05, Palau Robert e Galeria Llucià Homs, Barcelona e Museu do Chiado), PLAYTIME RESEARCH COMPLEX (2006 / Solar Galeria de Arte Cinemática), S DE SAUDADE, RETRATOS DA VIDA PORTUGUESA (2007 / Galeria Reflexus Arte Contemporânea), S DE SAUDADE, DIORAMA DA NOSSA HISTÓRIA NATURAL (2008 / Museu do Neo-Realismo)

Comissariou entre outros projectos independentes: ZAPPING ECSTASY (1996 / CAPC), (A)CASOS (&) MATERIAIS (1998-99 / CAPC), PLANO XXI / PORTUGUESE CONTEMPORARY ART. CINEMA & MUSIC (2000 / Glasgow), PROJECTOS W.C.CONTAINER e IN.TRANSIT (1999 a 2009 / Edifício Artes em Partes).

Entre os projectos comissariados mais institucionais podem-se destacar: ANATOMIAS CONTEMPORÂNEAS (com Paulo Cunha e Silva / 1997 / Hangar K7 Oeiras), URBANLAB_BIENAL DA MAIA_2001 (2001 / Maia) e PROJECTO TERMINAL (2005 / Hangar K7 Oeiras).

Para além do carácter performativo de alguns dos seus projectos apresentou no âmbito da programação do Porto 2001 a instalação / performance COPY.PASTE (concepção conjunta com João Galante) e em 2004 com António Olaio concebeu e interpretou a performance KEN I BE MATISSE? Apresentada no Grande Auditório do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Concebeu em 2004 a cenografia e adereços para a peça de teatro

O DESPERTAR DA PRIMAVERA de Frank Wedekind, apresentada no TECA (Teatro Carlos Alberto / Teatro Nacional São João, Porto)

O seu trabalho encontra-se representado em diversas colecções privadas e públicas nacionais e internacionais como a Fundação de Serralves, Fundação Ilídio Pinho, Fundação PLMJ, Fundação Portugal Telecom ou o Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo (MEIAC) em Espanha.